terça-feira, 17 de novembro de 2009
Quando o mundo mostra-se manchado por seu contrario, o silencio se faz a melhor resposta
domingo, 8 de novembro de 2009
O Preço (Sobre chuva, amor e decisões)
Qual é o preço da nobreza? Nem sempre fazer o certo, ter hombridade, se justo é o mais fácil. Hoje eu tomei a atitude mais difícil da minha vida, a de abrir mão do amor pela a felicidade dela. Mesmo acreditando que todos caminhos tenham voltas, nesse não vou olhar pra traz, é o certo com ela. Se eu fizesse algo seria como ter o ultimo pássaro do paraíso, mas corta-lhe as asas e cria-lo em cativeiro. Não quero ter alguém em corpo, mas não em alma, e muito menos seria certo de minha parte com ela. Sei que ela será feliz com o outro lado da historia, pelo menos rezo para que seja, pois por mais q seja egoismo de minha parte, mesmo não esperando recompensa nenhuma, quero que meu sacrifício vala alguma coisa. Ela é uma menina maravilhosa e desejo que o outro lado a faça a pessoa mais feliz do mundo, que assim eu tambem serei um pouco feliz. Nunca tive recompensa nenhuma, e o preço que eu paguei sempre foi alto. Mas não faço nada esperando algo em troca, faço porque é certo, porque me sinto bem assim. Realmente o preço da nobreza é alto, mas sempre o pagarei.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Odisséia de meu eu
Hoje me senti como na primeira vez que velejei sozinho. Estava acontecendo o Pré-Olímpico para as Olimpíadas de Atenas, em 2002 ou 2003, não me lembro ao certo. Estava nos altos dos meus 14, 15 anos, chovia e eu queria ver Robert Scheidt, meu herói na época, velejando de perto, e vi, não tão de perto, porque o comitê olímpico não deixava meu veleiro se aproximar muito da regata para não atrapalhar a prova. Apesar desse momento único de minha vida, eu sentia muito medo, era a primeira vez que navegava sozinho pela Bacia de Santos, chovia, e o vento de traves entrava com toda força, eu escorava com o corpo por inteiro fora do veleiro pra impedir que ele virasse. Essa sensação voltou depois de anos, e novamente estou navegando por águas difíceis em meio a tempestade. Como na época, tenho o conhecimento teórico, “treinei” em águas menos tormentosas, e como antes, tudo isso não está me acrescentando em nada. Estou em um mar que não é governado por Poseidon/Netuno, mas por Afrodite/Vênus, mas suas tormentas são tão, se não mais, assustadoras. Se outrora o que me assustava era a chuva, a neblina, as ondas batendo nas bochechas do veleiro, jogando todo o sal da água em meu rosto, hoje o que me assusta é a duvida, o Amor e as dores da alma. É algo parecido com a sensação de estar em um baile veneziano a procurar do alguém, mas sem saber qual é a sua mascara. Como antes, caço minhas velas, escoro o corpo, e o vento em traves me carrega, “ziguezagueando”. Bordo após bordo, me sinto mais forte, mais corajoso, preparado. Bordo após bordo entendo mais como Odisseu/Ulisses se sentiu nos anos ao mar, em busca de Ítaca, onde Penélope o esperava. Me sinto o herói grego, e assim como ele, não irei desistir. Se ele esperou 20 anos, sou capaz de esperar 200. Sempre acreditei que amar era se doar sem esperar doação, mas nunca entendi. Hoje eu entendo. Hoje estou preparado. O hoje não é tarde de mais.
domingo, 1 de novembro de 2009
Quando o titulo não fala nada
Quem nunca sofreu de amor? Já sofri de ficar dias na cama se me levantar. Ainda bem que esses dias tão em um passado distante. Mas o amor, na verdade não só o amor, mas todo o sentimento a cada dia me parece mais ser um um mal, mas extremamente necessário. As fraquezas humanas, ao meu ponto de vista, se devem grande parte ao sentimento, mas ao mesmo tempo é o que nos trona humano. Mesmo em minhas mais profundas tristezas amorosas, eu aproveito cada momento. Sempre fui capaz de ver uma beleza única em sofrer por amor. É aquele momento em que o amante se entrega ao máximo para o amado, sendo capaz de entregar até mesmo sua felicidade, e em contra partida, o amado crer que os dois não serão mais felizes juntos. E quando a angustia nasce de uma despedida, o amado virasse e o amante o vê se distanciar, a a porta abre, se fecha e resta somente o silencio. Já passei por essas possibilidades. Já passei por essas possibilidades ao mesmo tempo. Algo me dizia que aquela vez seria a ultima, que aquela porta seria a ultima, que aquela volta seria a ultima, mas no fundo eu não quis acreditar. Sou apaixonado por uma garota, os que me conhecem sabem que é. Uma historia muito confusa, cheia de caminhos, chuvas e portas, cheia de vento no rosto juras e planos. Muitas vezes acreditei que Eros brincou de tiro-ao-alvo com meu coração, mantendo meu coração aquecido. Nunca é tarde de mais, acredito que ainda esteja cedo.