Quantas vezes andei pro caminhos certos mas de forma erra. Aquela neblina que encobria a praia, amordaçava-os de uma forma que só era possível os ouvir em sussurros. Não precisavam de palavras, pois vossos corpos exalavam vosso sentimentos, vossas almas se repousavam no calor do templo uma da outra. Seu braços se enrolaram como duas serpentes em suas presas, mas não aviam caça e caçador. Houve o toque do rosto sobre o ombro, encaixando-se sem encaixes, como se por essência seu repouso pertencesse à aquela superfície. Do respirar profundo daquela alma rompeu-se o silencio com um questionamento. Por que não foi sempre assim? Ele a olhou, apertou sua mão. Pode senti-la mergulhar em um lago de sensações nas quais não se sabia o nome. Então o silencio se desfez pela ultima vez. Somente no derrotado triunfa a vitória, sem a derrota, perde-se o sentido. O calar se refez, e reinou ao tocar dos lábios.
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Amor...Que lindo...!
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