segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Entre as chuvas e o ensolarar

Sei que o que será de mim é o menos importante, que por onde vou passa, se por vales, ou montanhas não tem a menor relevância, mas sim como vou passar. Sei que no fundo, o vencedor e o perdedor é o que tem a menor importância, mas sim como se luta. Não são as luzes da cidade que hão de ofuscar meus olhos, nem os buracos do asfalto que me farão parar. Sempre acreditei em meus sonhos, e a palavra desistir "infelizmente" não faz parte de meu vocabulário. Não que todas as vezes eu sai vitorioso, mas todas as vezes fui até o fim, ate onde acredito, somente pelo fato de acreditar. Nos vales da cidade, entre o cinza dos prédios, eu me fiz. Sujei meu rosto da poça d'água, ralei-me ao cair sobre meus joelhos. Houveram vezes que achei que a dor era tanta, que acreditei que não haveria o amanha. Houveram vezes que caminhei por caminhos escuros, matando minha cede nos lábios da incerteza, me deitando com o medo. A certeza eu nunca tenho, mas hoje aprendi a não crer que a fadiga me atacará, muito pelo contrario. Aprendi a ignorar o meu contrario. Aprendi a esperar o amor verdadeiro. Ao fim, descobri que as paredes que me tomavam o ar estavam distantes ao bastante para que eu nem as possa ver. Então como a noite se faz em dia, o menino virou homem sem perceber.

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